terça-feira, 17 de novembro de 2015

Projeto SARA Continua, Afirma Diretor de Ciência e Tecnologia Aeroespacial

Satélite de Reentrada Atmosférica viabilizará experimentos
científicos e tecnológicos em ambiente de microgravidade

Segue abaixo uma nota publicada hoje (17/11) no site da Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que o segundo o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva, o Projeto SARA continuará.

Uma explosão no motor, ocorrida no momento da ignição, destruiu o foguete VS-40M, na tarde de sexta-feira (13/11), durante a Operação São Lourenço, no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. A Operação, que teve início no dia 22 de outubro, contou com a participação de cerca de 300 profissionais e tinha por objetivo testar o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA). Todos os procedimentos de segurança haviam sido adotados. Ninguém se feriu.



De acordo com o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva, o Projeto SARA tem o potencial de viabilizar experimentos em ambiente de microgravidade, contribuindo para ganhos de qualidade da indústria nacional e para o desenvolvimento do País em importantes áreas do conhecimento, tais como processos biológicos, produção de fármacos e materiais especiais, e “deverá ser retomado o mais rapidamente possível”.


O Veículo VS-40M e a Plataforma SARA foram desenvolvidos pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e fabricados pela indústria nacional. O conjunto, veículo e plataforma, mede 9,1 metros e pesa 6,7 toneladas. O SARA atingiria cerca de 200 quilômetros de altitude, em quatro minutos, e cairia em área marítima interditada. Ele transportava dois experimentos: um Sistema de Medidas Inerciais e um GPS de aplicação espacial. Esse seria o primeiro voo suborbital do SARA, de um total de quatro planejados para o projeto.



Uma comissão de investigação foi imediatamente designada para analisar as possíveis causas da ocorrência e apontar as medidas preventivas e corretivas que se fizerem necessárias.






Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

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